Tuesday, April 28, 2009

Ajudinha?

Cursar uma universidade e conquistar um diploma universitário. Esse é o sonho de jovens que ingressam em uma instituição superior de ensino. Como as universidades públicas não têm vaga para tantos sonhadores, vários estudantes investem alto para estudar em faculdades particulares. É nesse contexto que uma oferta de crédito tem se expandido: o financiamento estudantil.

Várias instituições bancárias garantem facilitar a vida do estudante para que ele consiga se formar. Os alunos, por sua vez, não se preocupam com as condições e com a dívida adquirida e, sem pestanejar, se jogam. De acordo com o gerente João Soares, só neste ano, a Caixa Econômica Federal recebeu 60 mil inscrições de interessados em contratar o Fies, Fundo de Financiamento Estudantil do Ensino Superior. “Esse número é recorde”, afirma.

A condição de facilidade para pagar as onerosas mensalidades em um tempo maior do que a duração do curso seduz. “Se não fosse o Fies, não conseguiria arcar com a faculdade, porque o dinheiro que ganho é pouco”, afirma Renata Santos, estudante do curso de Marketing do Centro Universitário FIB.

O Fies permite que o estudante financie até 75% da mensalidade. O estudante só começa a pagar o empréstimo seis meses após a formatura com juros que variam de 3,5% a 6,5% ao ano, a depender do curso escolhido. O recém formado é cobrado no primeiro ano pelo mesmo valor que pagava à faculdade, o prazo para pagar o restante da dívida é o dobro do período do benefício. Para este ano, uma novidade, o estudante que não tiver fiador, pode recorrer à Fiança Solidária, um contrato em que grupo de três a cinco estudantes firmam para ser fiadores entre si.

Formado há três anos, o publicitário Rodrigo Arruda tem dificuldades para pagar o financiamento. “Como ainda não consegui emprego na área algumas prestações já chagaram a ficar atrasadas e eu tive que negociar para o meu nome e do fiador não ficarem sujos”, diz. A negociação permitiu que Rodrigo reduzisse o valor das prestações em quase 50%, em compensação ele terá que pagar R$ 176 ao banco estatal até 2024.

A realidade de Rodrigo não é diferente de muitos formados. Pesquisa da Cadmesp (Consultoria em Defesa do Mutuário) revela que 30% dos alunos que adquirem crédito estudantil com as principais financiadoras não conseguem pagar a dívida depois do fim dos estudos.

Uma das maiores instituições bancárias do país, o Unibanco também oferece crédito universitário. O estudante que aderir ao programa paga a metade da mensalidade mais encargos. Segundo Jorge Santana, gerente do banco, várias faculdades já estão firmando parcerias com a instituição, atualmente, seis faculdades baianas firmaram parceria com a instituição. Assim como no Fies, o Unibanco também é exige do estudante um garantidor.

Monday, March 30, 2009

O que está sendo feito?

o governo tem feito, na medida do possivél, o que lhe cabe para tentar minimizar os impactos da crise no Brasil. É claro que estamos pagando pela inserção no livre e mercado, o que nos deixou visivelmente dependentes dos investimentos finenceiros internacionais e que é uma incógnta a profundidade da crise. Foram várias as ações tomadas desde que a "marolinha", como diz o presidente Lula, começou a dar as caras por aqui. Uma que merece especial atenção e aplausos, embora tenha sido tomada tardiamente. É o pacote habitacional que prevê a construção de um milhão de casas.

Nos útimos anos o Brasil vem presenciando um verdadeito boom imobiliário com a construção de incontavéis números de residências. Há tempos a construção civil é uma das atividades que mais geram empregos no país. Contudo, uma parte consideravél da nossa população continua sem moradia. É que essa fartura imobiliária não contempla a construção de casas para a maioria dos brasileiros. É um defícit habitacional de 7,5 milhões de moradias.

É claro que não devemos deixar de fazer certos questionamentos: qual é o conceito de moradia do governo? Será que as residências construídas serão de relativa qualidade habitacional? Bem, fora isso esta é uma das maiores promessas do publicitário presidente da República. Não, Lula se se formou em publicidade, como sabemos ele se quer tem formação acadêmica, mas que ele dá nó em muitos candidatos a Duda Medonça que andam nos corredores acadêmicos, isso ele dá. Foi Lula que, junto com a sua equipe de Marketing, que escolheu o slogan do programa: " Minha casa, minha vida".

Thursday, March 19, 2009

O que vai acontecer com a velha caderneta de poupança?

A tão esperada queda na taxa básica de juros trouxe uma dor de cabeça para o governo. Com a expectativa de que a Selic, que hoje está em 11,25, até o fim do ano, chegue ao inédito 1 dígito, a caderneta de poupança, recurso utilizado por pequenos investidores que queram fazer um pé de meia para comprar algo ou se precaver, pode ser o refúgio dos aplicadores de grandes invstimentos. Com a queda dos juros o rendimento da, antigamente, nada atraente poupança, quem diria, passa a se equiparar com os do fundo de renda fixa e do DI. A caderneta passa a se tornar mais atrante, sobre tudo, pela sua liquidez, ou seja, o dinheiro poupado pode ser tirado a qualquer momento, sem prejuízos.

Agora, é hora da equipe ecônomica se reunir e, como sempre acontece, tomar uma decisão a "favor da ecônomia do país", em detrimento de um grupo, que desta vez será o do pequeno investidor. Não precisa aguardar reunião para saber que o rendimento da poupança vai ser tornar manos atraente para que investidores não migrem para a caderneta.

A preocupação do governo é óbvia. Caso ocorra a correria para a caderneta de poupança a ecônomia sofrerá mais um baque, pois os investimentos garantem financiamento além de compra de títulos públicos.

Na roda da econômia é assim, o que antes tinha valor torna-se algo dispensavél e o que a quase ninguém interessava pode passar a ser interessante. Em meio a tudo isso, uma pergunta paíra no ar: o que vai acontecer com a velha caderneta de popança?

Wednesday, March 18, 2009

O preço da incompetência

O torcedor mais apaixonado do Brasil vai ser penalizado pelos irresponsavéis que dirigem o futebol do estado. Para assistir ao Ba-Vi, o maior clássico do Nordeste, as torcidas do Bahia e do Vitória vão ter que desenbolsar R$ 30. É bom lembrar que este é o preço praticado pelos clubes da região Sul do país. Apesar disso, não podemos esquecer que o torcedor Baiano é um dos que recebem os menores salários entre as principais capitais do Brasil e que boa parte destes fanáticos por futebol estão desempregado e muitas vezes fazem das tripas coração para acompanhar uma partida de fubol.

A verdade é que os dirigentes do futebol baiano, em especial o do Esporte Clube Bahia, querem compensar a nebulosa situação que as agremiações vivem, ocasionada pela incompetência deles próprios, encarecendo o preço do ingresso. Estes cartolas contratam mau, jogam o dinheiro do clube pelo ralo, dão uma verdadeira aula de como não gerenciar uma instituição e no fim das contas quem paga é aquele que é a razão de existir do futebol: O torcedor.

No próximo domingo, todos deverão pagar os R$ 30 que eles, " os incompetentes", estão cobrando. Se o torcedor fosse movido pela razão, concerteza as arquibancadas de Pituaçú estariam vazias, mas como o torcedor é este ser apaixonado que deixa a emoção falar mais alto teremos mais um Ba-Vi com casa cheia. Como tudo na vida tem seu preço, a incompetência dos que dirigem o futebol baiano vale R$ 30.