A tão esperada queda na taxa básica de juros trouxe uma dor de cabeça para o governo. Com a expectativa de que a Selic, que hoje está em 11,25, até o fim do ano, chegue ao inédito 1 dígito, a caderneta de poupança, recurso utilizado por pequenos investidores que queram fazer um pé de meia para comprar algo ou se precaver, pode ser o refúgio dos aplicadores de grandes invstimentos. Com a queda dos juros o rendimento da, antigamente, nada atraente poupança, quem diria, passa a se equiparar com os do fundo de renda fixa e do DI. A caderneta passa a se tornar mais atrante, sobre tudo, pela sua liquidez, ou seja, o dinheiro poupado pode ser tirado a qualquer momento, sem prejuízos.
Agora, é hora da equipe ecônomica se reunir e, como sempre acontece, tomar uma decisão a "favor da ecônomia do país", em detrimento de um grupo, que desta vez será o do pequeno investidor. Não precisa aguardar reunião para saber que o rendimento da poupança vai ser tornar manos atraente para que investidores não migrem para a caderneta.
A preocupação do governo é óbvia. Caso ocorra a correria para a caderneta de poupança a ecônomia sofrerá mais um baque, pois os investimentos garantem financiamento além de compra de títulos públicos.
Na roda da econômia é assim, o que antes tinha valor torna-se algo dispensavél e o que a quase ninguém interessava pode passar a ser interessante. Em meio a tudo isso, uma pergunta paíra no ar: o que vai acontecer com a velha caderneta de popança?
1 comment:
É meu caro, acho que vou tirar minhas aplicções dos fundos de renda fixa. Com essa redução nos juros, não vale mais a pena. Precisamos ver nates quais vão ser essas medidas.
Abraço
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