Cursar uma universidade e conquistar um diploma universitário. Esse é o sonho de jovens que ingressam em uma instituição superior de ensino. Como as universidades públicas não têm vaga para tantos sonhadores, vários estudantes investem alto para estudar em faculdades particulares. É nesse contexto que uma oferta de crédito tem se expandido: o financiamento estudantil.
Várias instituições bancárias garantem facilitar a vida do estudante para que ele consiga se formar. Os alunos, por sua vez, não se preocupam com as condições e com a dívida adquirida e, sem pestanejar, se jogam. De acordo com o gerente João Soares, só neste ano, a Caixa Econômica Federal recebeu 60 mil inscrições de interessados em contratar o Fies, Fundo de Financiamento Estudantil do Ensino Superior. “Esse número é recorde”, afirma.
A condição de facilidade para pagar as onerosas mensalidades em um tempo maior do que a duração do curso seduz. “Se não fosse o Fies, não conseguiria arcar com a faculdade, porque o dinheiro que ganho é pouco”, afirma Renata Santos, estudante do curso de Marketing do Centro Universitário FIB.
O Fies permite que o estudante financie até 75% da mensalidade. O estudante só começa a pagar o empréstimo seis meses após a formatura com juros que variam de 3,5% a 6,5% ao ano, a depender do curso escolhido. O recém formado é cobrado no primeiro ano pelo mesmo valor que pagava à faculdade, o prazo para pagar o restante da dívida é o dobro do período do benefício. Para este ano, uma novidade, o estudante que não tiver fiador, pode recorrer à Fiança Solidária, um contrato em que grupo de três a cinco estudantes firmam para ser fiadores entre si.
Formado há três anos, o publicitário Rodrigo Arruda tem dificuldades para pagar o financiamento. “Como ainda não consegui emprego na área algumas prestações já chagaram a ficar atrasadas e eu tive que negociar para o meu nome e do fiador não ficarem sujos”, diz. A negociação permitiu que Rodrigo reduzisse o valor das prestações em quase 50%, em compensação ele terá que pagar R$ 176 ao banco estatal até 2024.
A realidade de Rodrigo não é diferente de muitos formados. Pesquisa da Cadmesp (Consultoria em Defesa do Mutuário) revela que 30% dos alunos que adquirem crédito estudantil com as principais financiadoras não conseguem pagar a dívida depois do fim dos estudos.
Uma das maiores instituições bancárias do país, o Unibanco também oferece crédito universitário. O estudante que aderir ao programa paga a metade da mensalidade mais encargos. Segundo Jorge Santana, gerente do banco, várias faculdades já estão firmando parcerias com a instituição, atualmente, seis faculdades baianas firmaram parceria com a instituição. Assim como no Fies, o Unibanco também é exige do estudante um garantidor.
Várias instituições bancárias garantem facilitar a vida do estudante para que ele consiga se formar. Os alunos, por sua vez, não se preocupam com as condições e com a dívida adquirida e, sem pestanejar, se jogam. De acordo com o gerente João Soares, só neste ano, a Caixa Econômica Federal recebeu 60 mil inscrições de interessados em contratar o Fies, Fundo de Financiamento Estudantil do Ensino Superior. “Esse número é recorde”, afirma.
A condição de facilidade para pagar as onerosas mensalidades em um tempo maior do que a duração do curso seduz. “Se não fosse o Fies, não conseguiria arcar com a faculdade, porque o dinheiro que ganho é pouco”, afirma Renata Santos, estudante do curso de Marketing do Centro Universitário FIB.
O Fies permite que o estudante financie até 75% da mensalidade. O estudante só começa a pagar o empréstimo seis meses após a formatura com juros que variam de 3,5% a 6,5% ao ano, a depender do curso escolhido. O recém formado é cobrado no primeiro ano pelo mesmo valor que pagava à faculdade, o prazo para pagar o restante da dívida é o dobro do período do benefício. Para este ano, uma novidade, o estudante que não tiver fiador, pode recorrer à Fiança Solidária, um contrato em que grupo de três a cinco estudantes firmam para ser fiadores entre si.
Formado há três anos, o publicitário Rodrigo Arruda tem dificuldades para pagar o financiamento. “Como ainda não consegui emprego na área algumas prestações já chagaram a ficar atrasadas e eu tive que negociar para o meu nome e do fiador não ficarem sujos”, diz. A negociação permitiu que Rodrigo reduzisse o valor das prestações em quase 50%, em compensação ele terá que pagar R$ 176 ao banco estatal até 2024.
A realidade de Rodrigo não é diferente de muitos formados. Pesquisa da Cadmesp (Consultoria em Defesa do Mutuário) revela que 30% dos alunos que adquirem crédito estudantil com as principais financiadoras não conseguem pagar a dívida depois do fim dos estudos.
Uma das maiores instituições bancárias do país, o Unibanco também oferece crédito universitário. O estudante que aderir ao programa paga a metade da mensalidade mais encargos. Segundo Jorge Santana, gerente do banco, várias faculdades já estão firmando parcerias com a instituição, atualmente, seis faculdades baianas firmaram parceria com a instituição. Assim como no Fies, o Unibanco também é exige do estudante um garantidor.
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