Friday, May 30, 2008

Pára que tá feio, João


Infelizmente as rixas partidárias superam o interesse ao bem comum em nosso País. Acredito que o gestor público que, esquecendo de governar, usa a máquina pública para acirrar disputa eleitoral mostra a sua clara intenção de tentar se promover com ações que ele não fez durante todo o seu mandato. É exatamente isso que está acontecendo o desesperado prefeito e candidato à releição João Henrrique. O prefeito da capital baiana acaba de decretar estado de emergência na saúde da cidade. Porque só agora, depois de quase quatro anos de mandato, João percebeu que a saúde da cidade beira o caos? Eu respondo: Essa é uma medida meramente eleitoreira. Durante todo o mandato do prefeito presenciamos cenas de prontos-socorros super lotados, hospitais como o Martagão Gesteira que sem receber o repasse de verbas da prefeitura agonizou e se não fosse à abnegação de profissionais e solidariedade da comunidade baiana fechariam as portas. Sempre ouvimos de João Herrique, que sabia das condições da prefeitura antes de assumir o cargo e mesmo assim despertou o sentimento de renovação da população soterapolitana, o discurso de que faltava dinheiro e que a prefeitura da terceira maior cidade do Brasil estava falida. Pois bem prefeito, saiba que agora já é tarde demais para que você faça o que não fez durante o seu mandato e que não é a contratação de médicos em caráter de urgência que fará a população esquecer a inércia do seu governo. E como diz uma grande amiga minha: Pára que tá feio, João!

Sunday, May 18, 2008

A fome também consome os grandes

Olha, desde que me conheço por gente, e isso faz muito tempo, existem países sofrendo com a escassez de alimentos . A situação que mais me sensibilizou foi a dos etíopes, a mídia os configurou como o maior exemplo da fome. Também sempre ouvir discursos, ainda que isolados, que pretendiam acabar com a fome, principalmente, em países Africanos, os que mais sofrem com esse mal. O que acontece é que as imagens, a situação de mães desnutridas e filhos na pele e osso, só serviam para promoção de disrcussos hipócritas de representantes de paíse de mundo. Eles, que têm tudo do bom e do melhor, filhos fortes, pele saudável e se jugam “raça superior” nunca fizeram nada de efetivo para acabar com a fome do mundo, que pode ser solucionada com a distribuição igualitária de alimentos. O que eles faziam eram sobrevoar esses países e despejar quilos de arroz e feijão, exatamente como se faz com porcos . Pronto. Para eles o que lhes cabia já estava feito.

A crise de alimentos que estamos acompanhando agora serve para percebemos que a “fome”, fenômeno que só se via em países terceiro mundistas, já ultrapassa as fronteiras da fragilidade dos menores e alcança aos que pensavam ser donos do mundo. Com isso, como era de se esperar, escolhe-se um bode expiratório: A produção de biocombustível. Sinceramente, a cara cínica dos que governam os órgãos supostamente responsáveis por promover o bem estar mundial, como a ONU, é digna de óleo de peroba, produto que poderia dar uma ilustrada na cara de pau deles. A fome e suas conseqüências alastradoras que assusta o mundo é resultado de uma falta de preocupação dos países ricos que nunca preparam o mundo para o aumento significativo da população, inclusive dos seus países. Eles pensavam que a falta de alimentos, ocasionada pela ganância deles próprios, só aconteceria nas mesas dos países pobres. O que percebemos é um aumento significativo da população mundial, a economia chinesa, por exemplo, cresce 11% ao ano. Vocês sabem o que isso significa? Que o mundo precisará produzir três vezes mais para atender a demanda, e o desejo de consumo de países como esse. Quanto à questão do nosso bicombustível, está claro que há uma tentativa de boicote ao produto brasileiro. O incentivo à produção desse produto, derivado da cana de açúcar no caso do Brasil, em nada prejudicou a produção de alimentos. Se existe algum equívoco é na produção dos americanos, extraída do milho.

O que podemos perceber é o resultado de um sistema centralizador e excludente, em que Países ricos pensaram que poderiam consumir todos os bens do mundo sem compartilhar e nunca seriam atingindos. Está mais do que na hora de percebermos que “se esse mundo não for pra cada um, pode estar certo, não vai ser pra nenhum”. A fome e seu poder indestrutível, com a força de um sistema perverso, também consomirá os grandes.